segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cultura para todos! E bichos com atividades!

Dica da Patrícia e do Nando, colaborador invisível desta casa: a Orquestra Metropolitana de Lisboa está com um programa no átrio central da CGD. Pareceu-me interessante, especialmente as aulas de dança. Aqui no PMB somos todos uns pezinhos com asas. Eis a programação.

Agora os bichos com atividades: caso não saibam, a Quinta Pedagógica dos Olivais tem mais do que cabras a cheirar a queijo de cabra e porcos a cheirar a porcos. Há toda uma panóplia de ceninhas para se fazer em família. No sábado passado, fomos à aula de danças do mundo.

Tudo à pala, que é como a equipa do PMB gosta das coisas.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Poupar tudo ao mesmo tempo

Gás, tempo, paciência.

De umas semanas para cá, faço sempre o pacote todo de arroz, o de feijão* (praticamente não como feijão enlatado) e o de massa. Um panelão militar. Congelo depois em porções de acordo com os consumos da casa e já está. Depois é ir temperando de várias formas diferentes consoante o dia, ou não, também se come como está.

Faço o mesmo com o forno: se tenho algo para assar, e costumo ter (amo tudo assado), toca a picar legumes, batatas, assar salsichas frescas, enfim, rentabilizar aquilo tudo. Depois é usar os belos e bronzeados víveres para os mais variados fins - especialmente a cebola, que, assada, fica como mel e maravilhosa em qualquer prato.

O tempo de cozinhar in bulk é igual ao de cozinhar aos poucochinhos.

"Ah, só gosto de comida feita na hora". Tá bem, pronto. Cá ninguém se importa, graças a Deus. Mas mesmo para os esquisitongos da comida feita na hora, há um artigo que não pode faltar na cozinha da pessoa poupada:


É um salva-dinheiro, salva-gás, salva-tudo.

*"Ah, feijão demora para cozinhar" - demorava até ao mês passado, quando li uma dica no orkut e fez-se luz: pôr o feijão com água e sal suficiente para cozinhar, fechar a panela de pressão, contar cinco minutos depois de chiar e apagar o lume. Deixar a pressão sair naturalmente (coisa de 45 minutos). Fica no ponto que eu gosto, que é rijinho (odeio feijão muito cozido, daí não usar em lata).

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Aquele lugar que está ali e nunca olhamos para ele

O Palácio Foz, ali nos Restauradores, não é só um sítio com cartazes à porta. Acontecem ali inúmeras atividades culturais, como nos vem lembrar a nossa cara leitora Patrizia Paradiso.
Tudo de graça, como se quer.

Da próxima vez que forem ali buscar o BI ou pagar o IUC à loja do cidadão, aproveitem para ouvir um recital de piano ou canto coral. Melhor - e certamente muito mais barato - do que ouvir mau rock no ex-cinema Condes.

A programação deste mês: http://www.ics.pt/index.php?op=cont&cid=82&sid=847

PS - e para a petizada, informa-se que a cinemateca júnior ainda funciona lá, com clássicos da Disney - e não só - a precinho muito meigo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

ESTAMOS DE VOLTA!!!!

A pedido de várias famílias e devido às últimas e nada animadoras notícias, a equipa do PMB voltou para facilitar a vida a todo mundo. Podem voltar a mandar as vossas dúvidas, perguntas, desabafos e sugestões que eu e o Fernando responderemos por ordem de chegada e dentro da nossa disponibilidade de tempo.

Aguardem as novidades!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Um sábado low cost

Depois de ir à praça abastecer-me de coisas boas por uma fracção do preço que pagaria num supermercado (menos o alho francês, que era pequeníssimo e pagava-se à unidade), e como estava muito frio para ir dar pão aos patos, fomos à biblioteca de São Domingos, que, não tendo a sala de cinema e fantoches, nem sequer o acervo de DVDs ou livros da de Oeiras, tem uma coisa que o Gabriel não troca por nada neste mundo: baldes e baldes de lápis de cera e desenhos do Noddy para pintar.

Passámos lá uma boa hora, hora e meia - sem gastar dinheirinho nenhum - e a barriga começou a dar horas. Sim, low cost mesmo teria sido vir para casa fazer uns ovinhos, mas, caraças, era sábado, a semana foi de trabalho intenso e merecíamos um miminho. Como estamos mesmo muito enrascados de dinheiro e preferíamos um tratamento dentário a entrar num shopping para almoçar, fomos ao nosso chinês, comer com pratos e talheres a sério e uma vista excelente sobre... o bairro. Mas gostamos do bairro. A conta deu 16 euros para os três.

De buchinho cheio, aí sim, voltamos para casa para o melhor deleite de sábado - a sesta. Roonc, roooonc, e às 17h acordámos para a vida, com a barriga a dar horas. Ora, quem vai à praça traz pãozinho do bom, o que dá sempre um lanche excelente, sem precisar de ir ao café. O que fazer agora, que está frio e escuro? Ora bem, vamos para o CCB. Fui ver o programa e está lá uma exposição de banda desenhada portuguesa. Fantástico. Lá fomos nós, com o avô e os padrinhos. A mostra está muito fixe e vale bem a pena - mesmo se não valesse, é um passeio que o Gabriel gosta por si só: corredores enormes, imenso espaço, anda para ali a ver objectos estranhos e diverte-se sempre muito. Custo? O do transporte que se usa para lá chegar.



À noite, em casa, vimos um filminho giríssimo, que acabou ainda há pouco.

Foi assim o nosso sábado low-cost.

E o teu?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Um prazer que também é economia

Pegar no bebé, no Hugo e no Bobi (o carrinho de compras) e seguir para a feira local aos sábados de manhã para comprar frutas e legumes frescos. Alguns feirantes são fornecedores de alguns supermercados - por exemplo, o vendedor de mini tomates chucha e pimentos padrón fornece também ao Pingo Doce - mas a frescura e o preço são bastantes diferentes. Nada como eliminar o intermediário, seja em que actividade for.

Por um Bobi a abarrotar de produtos que nos dá para a semana toda e mais uns dias, é raro pagarmos mais de dez euros. Já comparei - não ao pormenor, como calculam - e a diferença de preço era na ordem dos 30, 40%. Claro que só compro produtos da estação: para produtos viajados, como frutas tropicais, o preço é bastante parecido com o dos supermercados, a menos que se compre caixas de dois ou três quilos de fruta bastante madura que são vendidas ao preço da chuva.

Além do preço, há sempre uma sensação de regresso aos prazeres simples: encontrar legumes que ficam fora dos supermercados por não terem o calibre X ou Y (pepinos do tamanho de fémures e beterrabas do tamanho de cabeças), alguns vegetais estranhos que crescem no quintal dos feirantes e que ninguém faz ideia de como se preparam, as batatas-doces cheias de terra, fruta bicada, o menino das couves que brinca com o Gabriel, a senhora que me parte a abóbora aos bocados por causa das minhas tendinites várias. É tudo tão simples e antigo na feira.

Dados práticos: o nosso último Bobi trouxe 2 kgs de batatas normais, um de batata-doce, dois de peras e maçãs mistas, um enorme cacho de bananas, três diospiros, três alhos franceses, três nabos gigantescos com muita rama, alface, dois quilos de abóbora já descascadinha e partida, duas ou três courgettes enormes, um brócolo enorme também - é tudo muito grande - cebolas, alho, pimentos, pepinos muitas cenouras pequeninas e sujas de terra. Paguei cerca de onze euros. O Bobi, coitado, mal conseguiu subir a ladeira mesmo com o Hugo a empurrar.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Prémio PMB do ano

Que é o prémio do melhor produto de marca branca experimentado no ano que passou.

Façam soar as trombetas...

E o prémio vai...

... Para as beringelas grelhadas congeladas do Jumbo e o rattatouille do LeClerc.

Aliás, os produtos de marca branca do LeClerc merecerão um post à parte, tal a mina de coisas boas e baratas que por lá se encontram. Dá para fazer um jantar gourmet-low cost sem que ninguém suspeite do low-cost.

Sei que é um bicho feio, mas meu Deus, como adoro beringela.