domingo, 16 de janeiro de 2011

Um sábado low cost

Depois de ir à praça abastecer-me de coisas boas por uma fracção do preço que pagaria num supermercado (menos o alho francês, que era pequeníssimo e pagava-se à unidade), e como estava muito frio para ir dar pão aos patos, fomos à biblioteca de São Domingos, que, não tendo a sala de cinema e fantoches, nem sequer o acervo de DVDs ou livros da de Oeiras, tem uma coisa que o Gabriel não troca por nada neste mundo: baldes e baldes de lápis de cera e desenhos do Noddy para pintar.

Passámos lá uma boa hora, hora e meia - sem gastar dinheirinho nenhum - e a barriga começou a dar horas. Sim, low cost mesmo teria sido vir para casa fazer uns ovinhos, mas, caraças, era sábado, a semana foi de trabalho intenso e merecíamos um miminho. Como estamos mesmo muito enrascados de dinheiro e preferíamos um tratamento dentário a entrar num shopping para almoçar, fomos ao nosso chinês, comer com pratos e talheres a sério e uma vista excelente sobre... o bairro. Mas gostamos do bairro. A conta deu 16 euros para os três.

De buchinho cheio, aí sim, voltamos para casa para o melhor deleite de sábado - a sesta. Roonc, roooonc, e às 17h acordámos para a vida, com a barriga a dar horas. Ora, quem vai à praça traz pãozinho do bom, o que dá sempre um lanche excelente, sem precisar de ir ao café. O que fazer agora, que está frio e escuro? Ora bem, vamos para o CCB. Fui ver o programa e está lá uma exposição de banda desenhada portuguesa. Fantástico. Lá fomos nós, com o avô e os padrinhos. A mostra está muito fixe e vale bem a pena - mesmo se não valesse, é um passeio que o Gabriel gosta por si só: corredores enormes, imenso espaço, anda para ali a ver objectos estranhos e diverte-se sempre muito. Custo? O do transporte que se usa para lá chegar.



À noite, em casa, vimos um filminho giríssimo, que acabou ainda há pouco.

Foi assim o nosso sábado low-cost.

E o teu?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Um prazer que também é economia

Pegar no bebé, no Hugo e no Bobi (o carrinho de compras) e seguir para a feira local aos sábados de manhã para comprar frutas e legumes frescos. Alguns feirantes são fornecedores de alguns supermercados - por exemplo, o vendedor de mini tomates chucha e pimentos padrón fornece também ao Pingo Doce - mas a frescura e o preço são bastantes diferentes. Nada como eliminar o intermediário, seja em que actividade for.

Por um Bobi a abarrotar de produtos que nos dá para a semana toda e mais uns dias, é raro pagarmos mais de dez euros. Já comparei - não ao pormenor, como calculam - e a diferença de preço era na ordem dos 30, 40%. Claro que só compro produtos da estação: para produtos viajados, como frutas tropicais, o preço é bastante parecido com o dos supermercados, a menos que se compre caixas de dois ou três quilos de fruta bastante madura que são vendidas ao preço da chuva.

Além do preço, há sempre uma sensação de regresso aos prazeres simples: encontrar legumes que ficam fora dos supermercados por não terem o calibre X ou Y (pepinos do tamanho de fémures e beterrabas do tamanho de cabeças), alguns vegetais estranhos que crescem no quintal dos feirantes e que ninguém faz ideia de como se preparam, as batatas-doces cheias de terra, fruta bicada, o menino das couves que brinca com o Gabriel, a senhora que me parte a abóbora aos bocados por causa das minhas tendinites várias. É tudo tão simples e antigo na feira.

Dados práticos: o nosso último Bobi trouxe 2 kgs de batatas normais, um de batata-doce, dois de peras e maçãs mistas, um enorme cacho de bananas, três diospiros, três alhos franceses, três nabos gigantescos com muita rama, alface, dois quilos de abóbora já descascadinha e partida, duas ou três courgettes enormes, um brócolo enorme também - é tudo muito grande - cebolas, alho, pimentos, pepinos muitas cenouras pequeninas e sujas de terra. Paguei cerca de onze euros. O Bobi, coitado, mal conseguiu subir a ladeira mesmo com o Hugo a empurrar.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Prémio PMB do ano

Que é o prémio do melhor produto de marca branca experimentado no ano que passou.

Façam soar as trombetas...

E o prémio vai...

... Para as beringelas grelhadas congeladas do Jumbo e o rattatouille do LeClerc.

Aliás, os produtos de marca branca do LeClerc merecerão um post à parte, tal a mina de coisas boas e baratas que por lá se encontram. Dá para fazer um jantar gourmet-low cost sem que ninguém suspeite do low-cost.

Sei que é um bicho feio, mas meu Deus, como adoro beringela.